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2º Fórum de Segurança da Ambiental Paraná aborda segurança no trânsito

Postado por [email protected] em 24/jul/2024 - Sem Comentários

A Ambiental Paraná realizou o 2º Fórum de Segurança e dessa vez o foco foi em instruções relacionadas à direção defensiva e comunicação de acidentes. A ação faz parte das iniciativas da unidade em trazer assuntos pertinentes à segurança no trabalho nas mais diferentes frentes.

“Nós entendemos que a preocupação com a segurança é algo inerente ao nosso propósito de movimentar vidas. Todos precisam estar seguros no desempenho de suas funções e voltar para os seus lares bem. Por esse motivo, nosso compromisso é trazer esses assuntos e instruir os colaboradores periodicamente, minimizando os riscos”, afirma o diretor executivo da Ambiental Paraná, Rafael Fendrich que abriu o evento.

Em seguida, os departamentos de EHS e Frotas apresentaram as Regras de Ouro de Segurança, abordando os tópicos relevantes e as boas práticas na utilização de veículos. O 2º Fórum de Segurança ainda teve um convidado especial, o soldado Mattoso, do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Paraná, que mostrou as principais infrações e cuidados que precisam ser tomados quando estamos no trânsito, seja como motoristas, passageiros ou mesmo pedestres.

Para finalizar, o Departamento de Recursos Humanos realizou uma dinâmica com os participantes, enfatizando a confiança no próximo e o cuidado que são necessários quando estamos no trânsito.

Racismo ambiental: você sabe o que é?

Postado por [email protected] em 20/jul/2024 - Sem Comentários

Racismo ambiental: você sabe o que é?

Quem são os 35 milhões de brasileiros que não têm água tratada e quase 100 milhões sem acesso à coleta e ao tratamento de esgoto? Onde eles moram? Quais são as populações mais afetadas durante eventos extremos das mudanças climáticas, como enchentes ou secas severas?

Estudos mostram que, em geral, os mais empobrecidos, pessoas negras, indígenas e periféricas são as mais atingidas.

Conceito de racismo ambiental

À essa circunstância se dá o nome de racismo ambiental, um conceito que passou a ser usado por um líder dos direitos civis nos Estados Unidos, ao defender populações negras atingidas pela toxicidade de produtos químicos armazenados próximos às suas casas.

As relações entre a falta de saneamento e racismo ambiental foram o tema da live do Respeito Dá o Tom, programa de igualdade e diversidade da Aegea, com estudiosos sobre o assunto de extrema relevância diante dos desafios do meio ambiente que o planeta enfrenta.

Com abertura e participação da coordenadora do RDT, Keilla Martins, a live foi conduzida pelo presidente do Instituto Aegea e diretor de Sustentabilidade da empresa, Édison Carlos, e teve a participação de mais de 550 pessoas.

Eventos climáticos extremos atingem os mais vulneráveis

“Os eventos climáticos recentes, que se acentuam com a ausência de saneamento, atingem a todos, mas via de regra, os que mais têm dificuldade em lidar com essas mudanças são os mais vulneráveis, os mais pobres, os negros ou as mulheres”, disse Édison Carlos.

Os professores Basilon Carvalho, do Instituto Identidades do Brasil, o ID_BR, e Fernando Garcia, pesquisador-chefe do Instituto Trata Brasil, mostraram dados sobre a privação do acesso aos serviços básicos, que é maior entre pessoas negras, indígenas e que moram em áreas vulneráveis.

“A privação ao sistema de saneamento em suas várias dimensões – dentro e fora de casa, e como isso tem uma incidência maior em alguns grupos como a população negra, as raças autodeclaradas pretos e pardas e os indígenas têm restrições maiores”, afirma o professor Fernando Garcia.

Segundo ele, o saneamento é fundamental para o direito à saúde e bem-estar e essa privação dessa população ao acesso ao saneamento reforça as desigualdades no nosso país. No estudo, foram abordadas cinco dimensões para analisar este tipo de questão.

As cinco dimensões da privação do acesso ao saneamento

1- A primeira é a privação da água tratada. O Brasil tem quase 9 milhões de domicílios sem acesso à rede de água, onde moram 27 milhões de pessoas.

2- Praticamente o dobro de pessoas tem irregularidades no fornecimento de água tratada, que atinge 17 milhões de residências e 51 milhões de brasileiros.

3- Outra é a impossibilidade de ter um reservatório para armazenar a água, que atinge quase 11 milhões de moradias, com 32 milhões de pessoas vivendo nestas condições.

4- Residências sem banheiro são 1,3 milhões de moradias e 4,4 milhões de habitantes no país.

5– Sem esgoto são 23 milhões de moradias e 70 milhões de pessoas sem acesso à coleta e ao tratamento. O número é bem maior, segundo o professor, pois outros 30 milhões têm ligação à rede de drenagem, uma rede onde o esgoto não vai receber tratamento.

Os dados são do PNAD e IBGE, analisados a partir do perfil da população – como é a casa, onde está essa privação e qual é o perfil das pessoas que moram nessas residências, evidenciando o racismo ambiental.

“A partir da análise, se tem uma noção da dimensão social mais clara, que mostra que 50% da população parda não tem abastecimento de água por rede geral. Depois vem a preta e a indígena. É um problema muito grave, pois é a primeira condição para uma pessoa ganhar salubridade, é o ponto de partida do saneamento”, disse.

As populações que mais sentem na pele a privação do saneamento

“São 67% entre pardos e pretos da privação, o que mostra claramente a concentração de um grupo racial específico. Um entre cada três indígenas não recebe água tratada no Brasil, quer dizer, o simples fato de ser indígena já aumenta a probabilidade de estar excluído do sistema de abastecimento de água”, afirma Fernando Garcia.

A situação se repete nos outros dados analisados – os três grupos: pardos, pretos e indígenas, são os mais afetados. A disponibilidade de ter estrutura de reservação a incidência prevalece sobre os mesmos grupos.

Na questão do banheiro se tem uma explosão – no grupo em questão, entre cada quatro brasileiros que estão sujeitos ao problema, três não têm um equipamento em casa para fazer a higiene pessoal.

Na coleta e tratamento do esgoto se repete um quadro bastante severo –  dois entre cada três pessoas que não têm acesso fazem parte da população parda e preta. “Estamos falando de um problema que afeta com muito mais incidência esses grupos populacionais. E por essa razão, vamos ter um racismo ambiental mais definido seja na falta de banheiro em casa ou na coleta de esgoto”, disse o professor durante a live..

Mas como isso afeta a vida dessa população?

O aumento do acesso aos serviços de saneamento está diretamente ligado à diminuição das doenças de veiculação hídrica, que caiu de 32 casos a cada mil habitantes para seis casos em 2021.

“Obviamente, fica fácil perceber a implicação disso para a população indígena e negra, pois se estão mais atrás da linha de desenvolvimento temporal do acesso ao saneamento, ela vai ter uma probabilidade maior de doenças”, afirma. Os dados do SUS confirmam essa análise.

Houve queda também em outras doenças ligadas ao saneamento. “Por conta dessas doenças, o estudo mostra também que há queda no rendimento escolar desses brasileiros, impactando na menor escolaridade”, afirma Édison Carlos.

Outra condição importante é a moradia. A grande maioria dessas famílias é de quatro pessoas, a mãe com três filhos ou um casal com dois filhos. Às vezes, a residência recebe um número maior de pessoas.

O racismo é um mecanismo que se reproduz

“Em sua grande maioria, são famílias formadas por pessoas autodeclaradas pardas ou pretas, que tiveram condições econômicas precárias – quer dizer, a chance de estar desempregada é maior e, quando empregadas, o nível médio de renda é menor. Um ciclo que vai afetar os filhos dessas famílias, que também não terão a educação necessária para se desempenharem no futuro. O racismo é um mecanismo que tem esse gene da reprodução”, disse.

Os mais de 550 colaboradores de todas as regionais da Aegea que participaram do evento conheceram também ações práticas para mudar o cenário dessa triste realidade e a universalização do acesso ao saneamento é uma delas.

Universalização do saneamento como política social

“A visão de universalização coloca a régua em cima e vai quebrar essa transmissão de condições ruins de geração a geração. Se torna uma política social que, junto a outros mecanismos, vai permitir um desenvolvimento acelerado e mais consistente. A geração lá na frente vai sair com condições de saúde melhores e isso vai ter muitos impactos para o Brasil a médio e longo prazos”, apontou o pesquisador do Instituto Trata Brasil.

“As pessoas mais vulneráveis costumam ser as mais atingidas, seja pelas doenças, pela insalubridade do local onde eles vivem e são as populações que a Aegea atende prioritariamente, seja na região de palafitas em Manaus, nas comunidades do Rio de Janeiro, no Mato Grosso, no Rio Grande do Sul, no Paraná, enfim, nas mais de 500 cidades onde atuamos”, afirmou Édison Carlos.  

Leia mais sobre o assunto

Veja o estudo completo no site do Instituto Trata Brasil. E acompanhe aqui no Aegea Blog, na semana que vem, mais sobre o assunto com o professor Basilon Carvalho, do Instituto Identidades do Brasil, o ID_BR

Avanços e desafios do saneamento após quatro anos do novo Marco Legal

Postado por [email protected] em 16/jul/2024 - Sem Comentários

Avanços e desafios do saneamento após quatro anos do novo Marco Legal

Muito tem sido feito para ampliar e melhorar os serviços de saneamento nos últimos anos. Mas ainda são necessários muitos investimentos para sanear o Brasil, um país continental, populoso e com alarmantes realidades sociais, como mostram os números abaixo.

sociais, como mostram os números abaixo.

São 32 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada. O número equivale a quase toda a população do Peru.

Ainda são 90 milhões de pessoas que não têm coleta de esgoto. A mesma população do Reino Unido e da Austrália.

Apenas 52% do esgoto coletado é tratado. O restante, vai para a natureza sem nenhum tipo de tratamento.

De toda a água tratada, 37% é perdida. Um benefício transformador que se perde antes de chegar à casa das pessoas.

Novas metas e objetivos com o novo Marco Legal

O novo Marco Legal do Saneamento, como ficou conhecida a Lei 14.026 de 15 julho de 2020, que comemora agora quatro anos, trouxe novas metas e objetivos na busca de soluções:

Aumentar de 53,2% para 90% o total de pessoas com acesso à coleta de esgoto até 2033.

Elevar de 83,6% para 99% o total de brasileiros com atendimento em água tratada no mesmo período.

Maior participação da iniciativa privada

Para ampliar os serviços, o novo Marco Legal do Saneamento permitiu a maior participação da iniciativa privada, que contribui com novos recursos para os investimentos que precisam ser feitos.

Neste sentido, a Aegea vem desempenhando um papel significativo na transformação do cenário do saneamento básico brasileiro, obtendo vitórias em diversas concessões.

Em 2021, a empresa iniciou operações de esgoto em três Parcerias Público-Privadas (PPPs) e conquistou blocos em leilões da Cedae.

Em 2022, a Aegea venceu a licitação dos serviços de esgotamento sanitário no Crato (CE), os blocos 1 e 2 da Cagece, a Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará, que englobam as regiões metropolitana Sul de Fortaleza e do Cariri (Bloco 1) e metropolitana Norte de Fortaleza (Bloco 2).

Além disso, venceu o leilão para gestão dos resíduos sólidos urbanos na região do Cariri, assim como o leilão de aquisição da Corsan.

Em julho de 2023, a companhia venceu o leilão de PPP da Sanepar. Em novembro, venceu dois leilões: de Jaru, em Rondônia, e de Governador Valadares, em Minas Gerais.

O desafio de investir em pequenos municípios 

Uma das críticas ao novo Marco Legal do Saneamento é que ele não traz soluções para os locais onde o déficit é maior, como os pequenos municípios brasileiros.

A Aegea vem superando estes desafios, com atuação em cidades com diversas particularidades e de diferentes portes: de 1,8 mil habitantes a 6,8 milhões de moradores. E 81,5% das cidades atendidas pela empresa têm menos de 50 mil habitantes.

Operando em cidades de diversos portes, a empresa se adapta aos diferentes contextos pelo país, levando para as pequenas localidades a mesma tecnologia e conhecimento com que opera em grandes centros.

Crescimento sustentável

As conquistas da Aegea após o novo Marco Legal se devem em grande parte à credibilidade junto ao mercado.

A companhia saltou de seis municípios atendidos em 2010 para mais de 500 em 2024, distribuídos em 15 estados, beneficiando mais de 31 milhões de pessoas.

Essa evolução foi possível devido ao modelo de negócio da Companhia, que tem como base eficiência e expertise operacional, disciplina financeira e o alinhamento aos princípios ESG.

Prioridade à população vulnerável

Para viabilizar o acesso ao saneamento para a população vulnerável, promovendo inclusão sanitária, expandiu além das obrigações contratuais os benefícios como o da Tarifa Social.

Atualmente, já são mais de 1,9 milhão de pessoas beneficiadas com o programa. Em Manaus, criou a Tarifa 10 para dar acesso à população manauara por R$ 10 ao mês.

Alguns avanços nos últimos anos

Para a Aegea, uma concessão não é apenas um contrato, mas um compromisso com a geração de prosperidade compartilhada em cada território onde atua, promovendo vidas mais dignas e saudáveis.

Só em 2023 foram gerados 6.000 novos empregos com foco na contratação de mão de obra local nos municípios onde a empresa atua. Para gerar renda e desenvolvimento nas comunidades, tem programas voltados ao primeiro emprego formal.

No mesmo ano, foram coletados e tratados aproximadamente 600 bilhões de litros de esgoto. O equivalente ao volume de mais de 200 mil piscinas olímpicas que deixaram de ser lançadas in natura no meio ambiente.

O programa de redução de perdas gerou uma economia de 15 bilhões de litros de água, volume suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 300 mil pessoas por um ano.

Conquistas ambientais: despoluição da Baía de Guanabara

O avanço nos serviços de esgotamento sanitário já se refletem na melhoria histórica na balneabilidade de praias, como a do Flamengo e Botafogo, da Ilha de Paquetá.

A recuperação da Baía de Guanabara, promessa antiga que se tornou compromisso da Águas do Rio, está sendo viabilizada. Mais de 82 milhões de litros de água poluída deixaram de ser lançados diariamente.

Os resultados já aparecem nos boletins de balneabilidade do Inea, o Instituto Estadual do Ambiente. A Lagoa Rodrigo de Freitas também vem sendo recuperada.

A Aegea após o novo Marco Legal

Hoje a Aegea está presente em 15 estados, tem 55,6% de market share do setor de saneamento privado e atua em cidades com diversas particularidades e de diferentes portes: de 1,8 mil a 6,8 milhões de habitantes. A população atendida passou de 7,8 milhões, no final de 2019, para mais de 31 milhões em 2024.

“Foram muitos avanços, mas ainda há muito a ser feito para garantir saneamento básico de qualidade para todos os brasileiros. É fundamental que continuemos a manter a segurança jurídica para atração de investimentos e o portfólio de leilões que garantem competitividade, promovendo a universalização com metas e prazos definidos. Juntos, podemos transformar o cenário do saneamento no Brasil, garantindo uma vida mais digna e saudável para todos. Como a gente faz, faz a diferença”, afirma Andrea Haggstram, diretora de Relações Institucionais da Aegea.

Texto: Marcela Borges e Rosiney Bigattão

EPI e EPC: pequenas palavras que salvam vidas

Postado por [email protected] em 08/maio/2024 - Sem Comentários

EPI e EPC: pequenas palavras que salvam vidas

Equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC) são de uso obrigatório e são tão importantes que fazem parte das 10 Regras de Ouro de Segurança da Aegea.

Compromisso dos colaboradores

O compromisso dos colaboradores da Aegea é ter conhecimento que usar EPI e EPC é obrigatório.

É conhecer e utilizar todos os equipamentos de proteção, tanto os individuais quanto coletivos, indicados para realizar as atividades de cada colaborador.

Devem se comprometer também em pedir a substituição quando não estiverem em boas condições.

Assim, zelando pela manutenção e conservação, utilizando da forma indicada e orientando para que os colegas de trabalho se protejam também, a vida de todos estará protegida.

EPIs protegem e salvam vidas

Equipamento de proteção individual (EPI) é “todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”, segundo o Ministério do Trabalho.

Tipos de equipamentos de proteção individual

Os EPIs são classificados a partir da parte do corpo a ser protegida e da atividade desempenhada, divididos em nove categorias:

1. Proteção da cabeça: capacete, capuz ou balaclava;

2. Proteção dos olhos e face: óculos, protetor facial, máscara de solda;

3. Proteção auditiva: protetor auditivo circum-auricular, de inserção, ou semi-auricular;

4. Proteção respiratória: respirador purificador de ar não motorizado ou motorizado; de adução de ar, ou de fuga;

5. Proteção do tronco: vestimentas para proteção, colete à prova de balas;

6. Proteção dos membros superiores: luvas, creme protetor, manga, braçadeira, dedeira;

7. Proteção dos membros inferiores: calçados para proteção, meia, perneira, calça;

8. Proteção do corpo inteiro: macacão; vestimentas de corpo inteiro;

9. Proteção contra quedas com diferença de nível: cinturão de segurança com dispositivo trava-queda, cinturão de segurança com talabarte.

Equipamentos de proteção coletiva

Os EPCs são dispositivos, máquinas ou equipamentos utilizados para proteger um grupo de trabalhadores de riscos e perigos no ambiente de trabalho.

São projetados para proteger um grupo de trabalhadores de forma coletiva e utilizados para minimizar ou eliminar riscos de acidentes e doenças ocupacionais no ambiente de trabalho.

Exemplos de EPCs são cercas de segurança, extintores de incêndio, sistemas de ventilação, corrimãos, sinalização de segurança, entre outros.

Faça sua parte: mantenha-se atento às Regras de Ouro e orientações de segurança.

Texto: Rosiney Bigattão

Ambiental Paraná firma compromisso com cultura de segurança da Aegea

Postado por [email protected] em 17/abr/2024 -

Diretores, colaboradores e terceirizados assinam carta-compromisso simbolizando a preocupação com o tema

Segurança em todas as atividades é um compromisso das unidades da Aegea. Nesta quarta-feira (17), os colaboradores, terceirizados e diretores da Ambiental Paraná realizaram a assinatura de uma carta, estabelecendo o comprometimento com a conduta adequada e o correto comportamento voltado à segurança no trabalho.

“O objetivo é que todos os colaboradores estejam engajados e envolvidos com esse tema, que é importante em todas as áreas, seja a administrativa ou a operação. A segurança é primordial e seguindo as diretrizes do grupo Aegea, construiremos uma empresa ainda mais forte, segura, próspera e livre de acidentes”, afirma a diretora presidente da unidade, Bruna Buldrini.

Durante o evento, foi apresentada a campanha “10 Regras de Ouro” da Aegea, que aborda as determinações do grupo que devem ser seguidas por todos os colaboradores. “A segurança tem que ser nosso compromisso diário, quando saímos de casa. Eu costumo dizer que segurança é algo que a gente não negocia. A gente cuida da saúde das pessoas e a saúde dos nossos colaboradores é de extrema importância”, ressalta o diretor executivo da Ambiental Paraná, Rafael Fendrich.

Essa ação faz parte do Programa Interage que, entre as suas atividades, visa estabelecer padronização de procedimentos voltados a defender políticas ambientais e de segurança ocupacional, bem como garantir locais de trabalho mais saudáveis e seguros.

Veja fotos do evento:

Texto: Silvia Chandoha

Ambiental Paraná e Sanepar oficializam começo da operação da PPP

Postado por [email protected] em 29/jan/2024 - Sem Comentários

Por meio do Ordem de Início de Operação, assinada junto à Sanepar, em Curitiba, a Ambiental Paraná assumiu, na sexta-feira (26), a prestação dos serviços de esgotamento sanitário em 16 municípios da microrregião Centro-Litoral do Paraná, pelos próximos 24 anos.

A oficialização formaliza a transferência operacional e das estruturas dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto, que a partir de agora serão de responsabilidade da Ambiental Paraná, sob fiscalização da Sanepar.

Durante 90 dias, após a assinatura do contrato, os colaboradores da empresa do grupo Aegea acompanharam as atividades relacionadas à operação, então desempenhadas pela Sanepar, que envolvem a coleta e tratamento de esgoto nas cidades atendidas, no período considerado como operação assistida.

Para a diretora presidente da Ambiental Paraná, Bruna Buldrini, estruturar e preparar a empresa para esse momento foi um grande aprendizado. “Assumir a operação nessas cidades é uma responsabilidade muito grande. A Sanepar tem sido uma grande parceira desde a nossa chegada, contribuindo para a construção dessa nova fase, que tem como principal objetivo acelerar as obras de esgotamento sanitário na região, para atender as metas previstas no Marco Legal do Saneamento”, afirma.

O diretor executivo da Ambiental Paraná, Rafael Fendrich, aponta que a mobilização e capacitação das equipes foram primordiais para o cumprimento do prazo do início de operação. “Nós assinamos o contrato em um período que envolvia o final de ano e fizemos uma força-tarefa junto à Sanepar para que conseguíssemos atender os requisitos necessários para iniciarmos nossa operação. Nossas equipes estão em campo em diversas áreas, trabalhando de maneira conjunta para atender o contrato e a população”, ressalta. A Ambiental Paraná vai investir R$1,1 bilhão em obras de infraestrutura e melhorias no sistema de esgotamento sanitário durante os 24 anos nas cidades de Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Cerro Azul, Contenda, Fazenda Rio Grande, Guaratuba, Mandirituba, Morretes, Rio Branco do Sul, Piên, Quitandinha, Rio Negro e Tijucas do Sul. Mais de mil quilômetros de redes, 180 elevatórias e 12 estações de tratamento de esgoto serão executadas, atendendo um total de mais de 600 mil pessoas.

Texto: Silvia Chandoha

Contribuições premiadas em 2023 que fazem o saneamento evoluir

Postado por [email protected] em 22/jan/2024 - Sem Comentários

Investimentos em pessoas, em tecnologias e novos processos que resultam em maior eficiência operacional para que os serviços de água e esgoto cheguem a um número maior de brasileiros.

Tudo feito a partir de um propósito e uma cultura que envolve os colaboradores e demais stakeholders para que a prosperidade compartilhada seja mais um dos benefícios do saneamento. É assim que a Aegea tem movimentado vidas.

Em 2023, a retrospectiva dos reconhecimentos e premiações mostra também que as contribuições da empresa fizeram o saneamento evoluir no país, com ampliação do acesso e melhorias nos processos e serviços. Confira as principais premiações da Aegea no ano que passou.

Guardiões pelo Clima e pela Água durante a COP28

Aegea venceu o 1º Prêmio Guardiões pela Água com o case “Vem com a Gente (VCG) – Água e Saneamento aos que mais precisam”. O reconhecimento de boas práticas foi promovido pelo Pacto Global da ONU no Brasil, durante a COP28.

O principal objetivo é dar reconhecimento e destaque para as empresas comprometidas com os Movimentos Ambição Net Zero e +Água que apresentaram ações, iniciativas e projetos notáveis na mitigação das mudanças climáticas, aceleração do saneamento básico e resiliência hídrica.

Os movimentos fazem parte da estratégia Ambição 2030, para impulsionar os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Agenda 2030 da ONU. A premiação foi dividida em duas categorias: Segurança Hídrica e Acesso à Água e Saneamento, na qual o case da Aegea foi reconhecido.

Uma das premissas da companhia é o olhar para a ampliação do acesso a serviços de saneamento básico, em especial para pessoas em situação de vulnerabilidade social, em linha com os compromissos do Movimento +Água, do qual a empresa é Embaixadora.


Ranking da Exame: Melhor do ESG e Empresa do Ano em seu setor

A Aegea foi a vencedora do Melhores do ESG e eleita a Empresa do Ano na categoria Saneamento e Meio Ambiente no ranking da Exame. É o principal guia ESG do país, que seleciona empresas que são referências em sustentabilidade, responsabilidade social e governança corporativa.

Para a Aegea, a chegada do saneamento em uma localidade representa também acesso à saúde e dignidade para as famílias – é um legado positivo da atuação da empresa, tanto do ponto de vista ambiental quanto socioeconômico, sempre alinhado aos princípios ESG.

Radamés Casseb reconhecido como Executivo de Valor

O anuário publicado pelo Valor Econômico, que destacou os profissionais da alta gestão em 19 setores da economia, escolheu o CEO da Aegea, Radamés Casseb, como um dos executivos do ano de 2023 na categoria Infraestrutura.

O processo envolveu importantes empresas de seleção e recrutamento do país que fazem parte da principal associação global de empresas de consultoria e busca de executivos e desenvolvimento de lideranças, a The Association of Executive Search and Leadership Consultants (Aesc).

A votação, secreta e em dois turnos, levou em conta o desempenho do executivo na gestão de suas empresas. Entre os critérios adotados pelos jurados estão: identificação de oportunidades de inovação e crescimento; imagem da empresa; cotação e reputação do profissional no mercado; versatilidade e capacidade de adaptação do executivo a setores e empresas.

ESG Industry Top-Rated

A Aegea foi a única empresa de saneamento das Américas a figurar na lista das que são referência em ESG no setor de utilities, a ESG Industry Top-Rated 2023 da Sustainalytics. A organização do grupo Morningstar, eleita a melhor provedora de rating ESG no Insight Awards de 2022, avalia mais de 15 mil companhias em escala mundial de 42 setores. Em dezembro, a empresa foi listada novamente, leia na matéria a seguir.

Aegea é Top 5 entre as 150 mais inovadoras

A Aegea conquistou reconhecimento do anuário Valor Inovação Brasil 2023 como a quarta empresa mais inovadora na categoria Infraestrutura. Além de ser Top 5, avançou 37 posições e figura em 88º lugar no ranking das 150 empresas mais inovadoras do Brasil.

O Prêmio Valor Inovação Brasil é realizado pelo jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC. Reconhece as empresas mais inovadoras do país e os líderes setoriais de 25 categorias da economia brasileira.

Segundo a empresa, a cultura de inovação é parte da estratégia da Aegea, um movimento incentivado pela liderança e que permeia todas as áreas da empresa. Os valores fundamentais da companhia, como colaboração e evolução contínua, são a base para a criação de um ambiente interno propício à inovação.

A empresa incentiva seus colaboradores a inovar e um dos caminhos é o Prêmio Aegea de Inovação 2023, realizado no final do ano passado. Os vencedores foram divulgados em 20 de dezembro.

Época Negócios 360°

A Aegea foi reconhecida, pelo terceiro ano consecutivo, como a melhor empresa na categoria Água e Saneamento pelo anuário Época Negócios 360°. A premiação, uma das mais importantes no país, reconhece as empresas mais relevantes em 24 setores.

O Época Negócios 360°, promovido pela revista Época Negócios em parceria com a Fundação Dom Cabral, é uma iniciativa que celebra a excelência empresarial e a sustentabilidade no Brasil. Em sua 12ª edição, a premiação contou com a participação de 410 empresas de diversos setores.

O anuário é elaborado a partir de um extenso levantamento de dados realizado ao longo de oito meses, com avaliações sobre responsabilidade social, governança corporativa, inovação, gestão de pessoas, além de sustentabilidade e eficiência no setor.

A empresa no Valor 1000

Aegea ficou na 252ª posição no Valor 1000 – ranking 2023. A companhia subiu 10 posições em relação ao ranking anterior. O anuário traz indicadores exclusivos de avaliação e ranking das 1000 maiores companhias do país por receita líquida.

Elaborado segundo critérios homologados pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, com a chancela da Serasa Experian, parceiras na publicação, Valor 1000 consolidou-se ao longo de sua trajetória como valioso instrumento para consulta e análise.

Pelo segundo ano seguido, a escolha das melhores em cada setor também contou com a avaliação das suas práticas ESG, reforçando o compromisso do anuário com a forma como as melhores empresas lidam com os diversos fatores sociais, ambientais e de governança nas suas decisões de negócio.

Renovação do Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol

Pelo segundo ano consecutivo, a Aegea recebeu o mais alto nível de certificação do Programa Brasileiro GHG Protocol. A plataforma é uma adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro, e é a principal plataforma de registros públicos de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

O Selo Ouro do PBGHG certifica o inventário corporativo pelo alcance do mais alto nível de qualificação e por contribuir para o fornecimento de dados de emissões públicas e de qualidade para a sociedade através do Registro Público de Emissões.

Foi desenvolvido em 2008 pelo FGVces, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV, e WRI (World Resources Institute), em parceria com o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD), o Ministério do Meio Ambiente, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e outras 27 empresas.

A certificação tem como objetivo fortalecer a cultura corporativa de inventário de emissões no Brasil, como parte de uma agenda de combate às mudanças climáticas nas organizações.

Trata Brasil reconhece Casos de Sucesso & ESG

Realizado pelo Instituto Trata Brasil, o prêmio visa homenagear as empresas que possuem as melhores iniciativas que contribuíram com o avanço em saneamento básico por todo o país.

Em 2023, na sétima edição, reconheceu as empresas que se destacaram por sua atuação nos pilares ESG – Ambiental, Social e Governança.

A Aegea venceu na categoria Melhores Casos ESG no Pilar Social, por conta do Programa Respeito Dá o Tom. Durante o evento, realizado na tarde de 9 de agosto na FGV/SP, os representantes das empresas apresentaram e debateram as iniciativas que levaram ao reconhecimento.


Quality Assessment do IIA Brasil

A empresa está entre as 30 que, desde 2013, receberam a certificação Quality Assessment do Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil). O selo atesta que a companhia cumpriu os mais elevados padrões em auditoria interna.

Para a certificação são analisados aspectos como a conformidade dessa função na empresa, as normas definidas na Estrutura Internacional de Práticas Profissionais (sigla IPPF, em inglês) e outros regulamentos que afetam a profissão.

Selo Gupy: empresa que dá feedback

O RH da Aegea foi reconhecido por devolver feedbacks a mais de 90% das pessoas que se candidatam pela Gupy Recrutamento & Seleção. Está entre as 1.257 empresas que mais dão retornos aos seus colaboradores para quem utiliza a plataforma e recebeu o Selo Empresa que dá Feedback, da Gupy, plataforma de RH.

Ambiental Paraná:  nova unidade da Aegea

Postado por [email protected] em 01/nov/2023 -

Com a assinatura do contrato entre a Aegea e a Companhia de Saneamento do Paraná, a Sanepar, para prestação dos serviços de esgotamento sanitário, mais de 600 mil pessoas serão beneficiadas.

A nova Parceria Público-Privada (PPP), chamada Ambiental Paraná, vai atuar em 16 municípios da microrregião do Centro-Litoral do Paraná, para prestação dos serviços de esgotamento sanitário. 

Serão executadas obras de infraestrutura, melhorias, manutenção e operação, com a previsão de investimentos de cerca de R$ 1,1 bilhão nos 24 anos de contrato. Os serviços contemplam coleta, transporte, tratamento e disposição final do esgotamento sanitário.

União de forças entre os setores público e privado 

A assinatura é resultado da vitória da companhia no leilão realizado em julho deste ano, por meio do veículo de investimento Sanco S.A., no qual detém 75% do capital social. 

“Para a Aegea é uma honra iniciar uma operação no Paraná. Com essa entrada, estamos presentes agora em 14 estados do Brasil, levando nosso modelo de negócios e expertise necessária para transformação do saneamento para municípios de todos os portes em todas as regiões do Brasil. A união de forças entre os setores público e privado é essencial para atingirmos as metas estabelecidas pelo marco regulatório. Temos a certeza de que nossas iniciativas vão levar mais saúde, dignidade e prosperidade para a população paranaense”, afirma Radamés Casseb, CEO da Aegea.

Ambiental Paraná nasce alinhada aos princípios ESG

Com a Ambiental Paraná, a companhia passa a operar em 505 municípios, agregando expertise e diferentes modelos de contrato para atender a mais de 31 milhões de pessoas. “A PPP com a Sanepar reafirma a capacidade da Aegea de atuar como gestora em saneamento, com eficiência operacional, disciplina financeira e alinhamento aos princípios da agenda ESG”, destaca Casseb. 

Para Radamés, a solução para levar saneamento a todos os brasileiros passa pela complementaridade e atuação integrada entre o poder público e o setor privado.  Com um crescimento sustentável, a companhia saltou de seis municípios atendidos em 2010 para 505 em 2023. 

Nesse mesmo ano, a empresa ampliou sua atuação em mais uma frente do saneamento com a gestão dos resíduos sólidos urbanos, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e com ações que geram impacto positivo para a população, principalmente a mais vulnerável, e o meio ambiente.

Texto: Lucas Nogueira

Aegea vence licitação da Sanepar para PPP e vai atuar em mais estado

Postado por [email protected] em 20/out/2023 - Sem Comentários

A Aegea conquistou, por meio do veículo de investimento Sanco S.A., no qual detém 75% do capital social, a disputa da Concorrência Internacional de número 100 de 2023. 

O leilão promovido pela Sanepar, a Companhia de Saneamento do Paraná, no dia 14 de julho na sede da B3 (SP), prevê a prestação de serviços em esgoto em 16 municípios da microrregião do Centro-Litoral do Paraná. 

Mais de 600 mil pessoas serão beneficiadas pela nova Parceria Público-Privada (PPP). Estão previstos cerca de R$ 950 milhões em investimentos para universalização dos serviços de esgoto. 

Cerca de R$ 1,1 bilhão em 24 anos de contrato

A nova unidade de negócio da Aegea contempla coleta, transporte, tratamento e disposição final do esgotamento sanitário em 16 cidades da microrregião, para o atendimento das metas do Novo Marco do Saneamento. 

A companhia irá promover a execução de obras de infraestrutura, melhorias, manutenção e operação, e prevê investimentos de cerca de R$ 1,1 bilhão nos 24 anos de contrato.

CEO da Aegea, Radamés Casseb, disse que a vitória vem de encontro à visão da companhia. “Queremos continuar investindo e contribuindo com a universalização do saneamento no Brasil”, disse.

Aegea passa a atender a mais de 31 milhões de pessoas 

Com a vitória, a companhia passará a operar em mais de 500 municípios de 14 estados, agregando expertise a diferentes modelos de contrato para atender a mais de 31 milhões de pessoas. 

“A PPP com a Sanepar reafirma a capacidade da Aegea como gestora em saneamento, com eficiência operacional, investimentos responsáveis e alinhamento aos princípios da agenda ESG”, destaca o CEO.

Segundo ele, parte da solução para levar saneamento a todos os brasileiros passa pela complementaridade e atuação integrada entre o poder público e o setor privado.

Texto: Lucas Nogueira

Outubro Rosa: veja as dicas para você se cuidar

Postado por [email protected] em 20/out/2023 - Sem Comentários

Outubro se tornou conhecido mundialmente como o mês marcado por campanhas e ações para mostrar a importância da prevenção e, assim, aumentar o acesso aos serviços de diagnóstico que contribuem para a redução da mortalidade. 

Apesar disso, os dados sobre o câncer de mama continuam preocupantes. É o que mais acomete mulheres, no Brasil e no mundo. A Aegea participa ativamente das campanhas e oferece, por meio de convênio médico, uma rede de apoio e cuidados aos seus colaboradores. 

Para ajudar na divulgação de informações que podem fortalecer as recomendações sobre prevenção e diagnóstico precoce, o Aegea Blog conversou com o médico do trabalho da Aegea, Flávio Tocci Moreira. Veja a entrevista e as dicas de cuidados.

Qual o panorama do câncer de mama no mundo?

O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.

Como está a situação no Brasil?

Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2021, de 11,71/100 mil (18.139 óbitos). As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Como é possível prevenir?

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis. Um dos mais importantes é a prática de atividade física e, para isso, os exercícios podem ser adequados ao ritmo de vida de cada pessoa. É válido desde uma caminhada diária até a rotina de academias. Manter o peso corporal adequado também importa. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas. A amamentação, tão importante para a saúde do bebê, também ajuda na prevenção do câncer de mama da mãe.

Como reconhecer os primeiros sinais?

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas). No caso de suspeita, é importante agendar consulta com o seu médico ginecologista. 

Quando devem ser realizados os exames?

O principal exame utilizado no rastreamento é a mamografia, que, segundo a recomendação do Ministério da Saúde, deve ser realizado por mulheres entre 50 a 69 anos a cada 2 anos. No entanto, seu médico irá avaliar o seu histórico pessoal e familiar e orientar a melhor rotina de rastreamento. Quanto antes a detecção do câncer de mama, maiores as chances de cura. Mas uma série de fatores vão ser avaliados pelo seu médico ginecologista ou oncologista para determinar o melhor tratamento.

Texto: Rosiney Bigattão e Vanussa Costa